Num imenso pasto verde, em meio a um vale,
descansava todos os dias um pequeno rebanho de ovelhas sob o olhar atento de
seu pastor.
Muitas vezes o pastor, que tanto amava seu
rebanho, dormia ali mesmo no pasto com elas, contemplando o negro céu estrelado
no quase silêncio do vale.
No meio de todas aquelas ovelhas, havia uma que se
chamava Cissa. Ele era ingênua e doce, porém inquieta e insatisfeita, sonhava
em sair do pasto de seu pastor e conhecer o mundo.
O pasto era grande, porém havia cercas em todo seu
redor, e Cissa passava seus dias perfazendo o caminho das cercas, de tanta
vontade que tinha de transpô-las.
Matias, que era um lobo muito esperto, observava
Cissa de longe, fazia tempo, e percebendo, através de sua repetitiva rotina, o
seu desejo de sair do pasto, viu ali sua chance de um farto e delicioso
banquete.
Logo, Matias providenciou com seus amigos, um
disfarce de ovelha, e vestindo-se com ele, foi até a cerca, longe dos olhos do
pastor para interceptar a pobre Cissa.
- Olá! Eu me chamo Matias. E você, como se chama?
Perguntou Matias.
E Cissa lhe respondeu a pergunta.
- Então ele a indagou, como que inocentemente:
- Cissa, você vive dentro dessas cercas?
E cabisbaixa, a ovelha só teve que confirmar.
Essa era a oportunidade de Matias:
- Você não tem vontade de sair daí? Conhecer o
vale aqui fora?
- E como tenho! Foi a resposta mais que imediata
de Cissa. Sonho em ver como são as coisas fora daqui.
Então, encenando toda empolgação que não tinha,
Matias descreveu lindas maravilhas afora das cercas que prendiam Cissa. Muitas
sendo verdades, outras nem tanto.
E Cissa ficou com mais vontade ainda de se ver
livre.
Matias arquitetou uma grande história para
convencer Cissa de seu plano, para então levá-la para uma armadilha e comê-la.
Foi pouco a pouco, conversa aqui, conversa lá, e tanta história, e risadas, e
os dias se passaram e não foram muitos, mas Matias conseguiu convencer a
ovelhinha de seu plano de fuga.
Depois de contá-lo, o lobo se ofereceu para
durante a noite, quando o pastor estivesse dormindo, ajudá-la a fugir. E ela
aceitou.
E assim o fizeram!
De madrugada, enquanto todas as ovelhas dormiam, e
o pastor também, Cissa atravessou por uma falha que Matias fez na cerca e
seguiu o seu caminho fora do pasto e toda sorridente.
Mas quando já estavam longe, Matias tirou seu
disfarce de ovelha e preparou-se para abocanhar Cissa, e ela então assustada
clamou:
- Por favor, não me coma. Pensei que você também
fosse ovelha, e agora se apresenta como lobo e quer me comer.
E a resposta de Matias foi:
- Era pra você imaginar que eu não era ovelha. Um
pastor cuida bem de suas ovelhas, e não as deixa perdidas, porém você que não é
digna de ser considerada ovelha, pois uma ovelha de verdade tem prazer de estar
com os seus e é grata pelo cuidado de seu pastor, e além do mais, uma ovelha
conhece quem não o é.
Após comer a ovelhinha, Matias, ainda diz:
- Pobre ovelhinha, uma vida inteira e não
compreendeu que as cercas eram para protege-la e não prendê-la.
Assim é a vida cristã, os limites que temos nos
protegem e poupam dos males maiores, e cada um pode deixar o pasto quando
quiser, pois: “Toda ovelha é livre dentro de seu pasto!"
“E, quando tira para fora as suas
ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua
voz.
Mas de modo nenhum seguirão o
estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.
Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou
conhecido.
As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;”(João 10:4-5,14,27)
As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;”(João 10:4-5,14,27)
Brunna
Stefanya Leal Lima Cabral
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parcialmente este texto, favor citar a autora e a fonte, exceções conceituam-se
plágio.
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