quinta-feira, 10 de maio de 2012

O Caminho da Felicidade, Riqueza e Prosperidade

Ainda que a população mundial se multiplique, e os meios de comunicação se proliferem, o homem nunca esteve tão só e tão egoísta. Tão grande é seu vazio e insatisfação que, incessantemente se agiganta sua busca pela felicidade e assim se expande os campos férteis para os “profetas da prosperidade”. (Se não houvesse sido criado aqui nasceria o ditado: “a ocasião faz o ladrão”(muitas vezes literalmente!).
Há dicionários que definem prosperidade como sinônimo de felicidade e vice-versa. Sábias definições, porém vagas, propícias a interpretações intrujas.
Nesse rol de equívocos, nos assombra a insistente ideia de que a prosperidade é a singeleza e comodidade do caminho. Por isso, nos vemos como pecadores castigados por Deus, ou até mesmo esquecidos por Ele, por enfrentarmos lutas e sofrermos dores. E essa ideia maligna nos leva a “reivindicar” a Deus “meus direitos” e a cantar bem alto para que “Ele me restitua, pois eu quero de volta o que é meu”(considerando até o que nunca foi). O que conseguimos ao final é um ego inflado e uma alma definhada.
A Bíblia diz: “...larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela(...), e estreita a porta e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que se acertam com ela”(Mateus 7:13-14). E diz mais: “...Eu Sou O Caminho...”(Jo 14:6), e também: “Eu sou a porta...”(João 10:9).
A verdade é que só há um caminho para a plena felicidade, e por conseguinte a prosperidade: Cristo.
A questão é que quando andamos com Cristo, Ele nos faz sentir as pedras do caminho como cascalho, os trechos íngremes como declives, as torrentes como garoa, o furacão como brisa. Porque Deus não nos poupa do sofrimento na caminhada, mas nos acalenta nas agruras do caminho, e nos sustém quando nos falta força. A questão não é o quanto caímos, mas o quanto nos levantamos, ou melhor, somos por Ele erguidos.
Você sabia que pode usar uma banana como martelo para afixar um prego? Tente fazer isso com uma banana fresca... Após passar pelo processo de congelamento, ela é capaz de martelar um prego. Somente após passar por um processo agressivo, ela é capaz de desempenhar uma tarefa antes impossível. Assim é conosco. O que muitas vezes é pesar na jornada, torna nos hábil para além. Forjados à escuridão dos lamentos, somos cunhados à esperança da cruz.
No filme O Peregrino, inspirado na obra literária de mesmo nome, de John Bunyan, vemos a ilustração alegórica da vida cristã. O protagonista da estória se chama “Cristão”.  O enredo narra a trajetória de “Cristão” até chegar ao céu, e as intempéries do caminho, e por fim sua chegada triunfal ao destino tão almejado. Durante sua jornada, “Cristão” se depara com “Ignorância”, que parece não ter maiores complicações em seu caminho. Mas ao final, quando ele já adentrara os portões da Cidade Celestial, ele então olha para trás e vê “Ignorância”, que segundo o autor, chegara ali sem a metade das dificuldades que os outros peregrinos tinham encontrado. Ele(“Ignorância”) aporta ali num barquinho chamado “Vã-Esperança”, e quando é recepcionado nos portões da Cidade Celestial, é questionado sobre seu Diploma para que seja apresentado ao “Rei”. Mas este não o possui, e portanto fora jogada no precipício. No livro, Bunyan termina com este penúltimo parágrafo:

“Fiquei surpreendido; mas serviu-me isto de importante lição, pois fiquei sabendo que da porta do céu há caminho para o inferno, do mesmo modo que o há na cidade da Destruição”.
 
Portanto amados, cuidemos para os que estão à porta do céu, e à margem do inferno, apregoando as facilidades do caminho, e as “riquezas” por servir a Jesus, não nos alimente com capim. Lembremo-nos que Jesus foi o pobre Nazareno, nascido em manjedoura, que se assentava, comia e andava com os pobres, e que provavelmente soube bem o que era pisar o chão e que nunca possuíra nem mesmo um jumento.
A Bíblia registra a história de inúmeros cristãos que foram prósperos e felizes em sua trajetória. A exemplo: José do Egito, foi tido como próspero diante de Deus primeiramente quando escravo, depois quando preso(Gênesis 39:2-3,23). Ana se realizou ao entregar a Deus o filho que Ele lhe dera, levando-o pra viver no templo(I Sm 1:27-28). Jó só teve plena satisfação em sua vida, quando perdeu tudo que tinha e conheceu a Deus(Jó 42:5). A igreja primitiva, descrita em Atos, encontrou a felicidade na divisão de seus bens(At 4:32-35). E assim se vão inúmeros exemplos daqueles que encontraram a felicidade no imaterial, e se viram por isso prósperos.
No caminho da felicidade quanto maior a dor que sentimos, maior será o efeito do bálsamo do Senhor derramado sobre a ferida. Essa é a verdadeira riqueza e prosperidade!

Brunna Stefanya Leal Lima Cabral
 
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