Tenho pensado
ultimamente sobre fiéis que vão até o mar levar oferendas a Iemanjá, outros
crédulos que convictos em sua crença ofertam galinhas em encruzilhadas, flores,
frutos, ervas, e tantas outras coisas. E percebo neles uma coisa em comum: a
fé.
É obvio que
se trata de crenças e religiões distintas, e cultos bem específicos, mas o que
me impressiona neles, que nós, crentes em Cristo, muitas vezes não temos é essa
confiança.
Tudo bem que
as oferendas remetem à ideia - e realmente essa é a crença – de que o favor
gera o mérito, e sabemos que nada do que façamos nos tornará merecedores da
graça de Deus, que é dada por Ele única e exclusivamente por seu amor, que nos
alcança por sua misericórdia(Efésios 2:8-10), mas a confiança que é depositada
naquele que concederá o bem, traz uma incrível esperança e acalento para o
ofertante.
É como se
junto com a entrega da oferenda fosse descartada a insegurança, o ceticismo, a
ansiedade, e todo pensamento negativo, e pra casa voltasse somente a certeza de
que o pedido será concedido, e a única incerteza é o quando. Eles pedem porque
creem e assim esperam. No final é tudo uma questão de tempo!
Infelizmente,
é muito comum entre nós cristãos, orar por orar. Pela mera obrigação
mental(aquela que nos mesmos nos impomos para alívio da consciência), porque
nem nos acreditamos na possibilidade de receber aquilo que pedimos. Tiago
escreveu sobre homens assim, advertindo que nada recebem do Senhor dessa forma,
e os chamou de inconstantes.
Paulo também
escreveu aos Romanos: “Mas, se esperamos o que não vemos, com
paciência o esperamos”(Romanos 8:25). Nesse texto Paulo descreve sobre
a esperança da salvação, na qual fomos salvos, e descreve essa fé como
esperança, dizendo: “...pois o que alguém vê, como espera?”(Romanos
8:24).
E nós, que
sabemos e cremos que não precisamos ofertar nada material ao Senhor para
receber Dele aquilo que rogamos, porque não nos desfazemos de nossas
ansiedades, incertezas, medos, inseguranças...? Queremos um sim do Senhor,
enquanto dizemos a Ele não.
Com Deus não
existe permuta. Nem mesmo a fé uma oferta. Ela é o laço que mantêm saudável o
relacionamento com Deus, é o que o gera e sustenta.
A fé não é
confiança cega, pois não é despida de razão, só não é uma crença palpável, pois
cremos num Deus sobrenatural que rege com maestria o universo e a vida de cada
um.
Enfim, a
nossa fé simplesmente não nos trará um sim de Deus, mas descansará nosso
coração e nos fará receber ainda com louvor seu não, acreditando que Ele nos
dará uma resposta melhor do que a que nós esperamos, pois até no sofrimento
devemos ser gratos(I Tessalonicenses 5:18).
Tenha fé meu
querido!
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Obrigada!
Como sempre, escrevendo muito bem!
ResponderExcluirObrigada Ana! Talento de família...rs
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