Um certo dia, uma criancinha de
apenas 3 anos é entregue à mãe pela professora de uma escola “evangélica”
seguida do seguinte queixume:
-Mãe, essa criança hoje não
queria sair da área de lazer da escola, então eu tive que a pegar a força para
levar para sala.
A mãe sem saber exatamente do que
se tratava, pensando ser teimosia e desobediência da criança, chega em casa e a
disciplina.
Antes de dormir, a mãe
vê um grande hematoma roxo no braço da criança, marcas de dedos do tamanho de
uma mão adulta, que ocupavam todo o antebraço tão pequeno, justamente na
posição que a professora disse tê-la pegado, então pergunta à criança, o que
aconteceu, mas essa nada responde. E a mãe nota outros hematomas espalhados pelo
corpo da pequena criança de mais ou menos 90 cm de altura. Nesse momento, a
criança silenciada pelo medo, quando vai orar antes de dormir, diz à mãe:
- Mamãe, diz pra tia não fazer
mais isso. Fala com ela que beliscar não pode.
Revoltados os pais procuram à
direção da escola juntamente com a professora para receberem explicações. Não
há culpados. Ninguém viu nada, e ninguém se responsabiliza por nada.
Os pais não culparam à
professora, mas à partir do momento em que se tem a responsabilidade por algo
ou alguém e alguma coisa acontece, ainda que eu não seja culpado, sim, eu sou
responsável.
Um mês se passou, e além de
ninguém ser responsabilizado, a criança começa a sofrer represália de outros
professoras e funcionários da escola, até sair de lá.
E nada aconteceu, pois foi dada à
professora e à escola o benefício da dúvida. À criança não. Criança mente! É o argumento da professora e dos (i)responsáveis pela escola.
Talvez por já saber disso, a criança se calou, não dizendo nada além do pedido
feito à mãe. Assim pouparia aqueles que a chamariam de mentirosa de fazê-lo.
Mais
do que o ato em si, o que indigna é a impunidade humana diante de ações e/ou
omissões inconsequentes. A impunidade além de massacrar as vítimas, vitimiza
seus algozes e as torna agora as algozes da situação.
Houveram muito mais responsáveis
que se dê para imaginar. O coronelismo ainda pungente no país também
beneficiara a professora que não sofrera nenhum tipo de punição.
E não
há nada que possamos esperar de quem não teme sujar as mãos em nome de Deus
para conseguir o que quer.
Meses se passaram e a professora
posta em uma rede social:
“Deus não
desistiu de Abraão, quando ele mentiu por causa de Sara.
Deus não
desistiu de Moisés, quando ele ficou dando desculpas para não cumprir o chamado
de Deus.
Deus não
desistiu de Elias, quando se sentindo sozinho, pediu para morrer.
Deus não desistiu de Davi, quando adulterou e tramou a morte
de Urias.
Deus não desistiu de Pedro, quando por três vezes negou a Cristo.
Deus não desistiu de Saulo, quando perseguia a sua Igreja e ele não
desiste de você... ELE TE AMOU PRIMEIRO .... Não importa quem você é!!!
E quanto à Judas, importava quem ele era?”
Quanta infelicidade desta com suas palavras,
nas quais podemos compreender tudo que houve, afinal: “Não importa o que eu sou
ou o que eu faço, Deus não desisti de mim. Estou amparada por ele em tudo que
eu faço”. (Leia Deus não desiste: Chega!)
Então,
seria esse o dia em que Deus desistiu de uma inocente e indefesa criança de 3
anos?
A verdade é que Deus é justo, não falha e nem tarda, o seu juízo virá.
“E respondendo o Rei lhes dirás:
em verdade vos digo que quando o fizerdes a um destes meus pequeninos irmãos, a
mim o fizeste.
Então lhes responderá, dizendo:
em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos não o fizestes, não o
fizestes a mim”(Mateus 25:40;45).
“E qualquer um que escandalizar
um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que lhe pusesse ao
pescoço um mó de atafona, e que fosse lançado no mar”(Marcos 9:42).
Brunna Stefanya Leal Lima Cabral
Caso deseje citar integral ou parcialmente este texto, favor citar a autora e a fonte, exceções conceituam-se plágio.
Leia “Deus não desiste: Chega!”, para entender
melhor
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Poderia só mudar o título da postagem? Deus não abandona ninguém, e sim o homem. Todo sofrimento na terra é causado pelo homem e pela mulher. Todas as nossas ações causam consequências, é preciso cuidado para que não venhamos sofrer pelas más ações. Muitas vezes um inocente paga pelos os erros de seus pais para que os mesmos sofram pelas sua más ações. Cuidado, é preciso muito cuidado na língua e nas ações.
ResponderExcluirMeu querido(a), usei no título uam ironia para com aqules que pensam que Deus os ampara meus em seus maiores erros, que pensam que por serem religiosos - e não necessariamente cristãos - são intocéveis e estão acima de muitas pessoas porque julgam ser espiritualmente elevadas. Que pena que você não entendeu.
ResponderExcluirSe prestar atençao, além de ironia, a pergunta era retórica...
Leia de novo, com atenção, e também o outro texto sugerido: "Deus não desiste: Chega!", talvez assim você irá entender melhor.
Abraços